De acordo com um levantamento feito pelo site trocadecasais.net.br, no Brasil existem cerca de 6 milhões de pessoas que se declaram swingers ou que admitem ter experimentado a troca de casal pelo menos uma vez. Seja trocando parceiros entre casais de amigos ou estranhos, ou ficando excitado vendo seu parceiro transando com outra pessoa, quase dois milhões de brasileiros dizem que praticam a troca de casais regularmente.

Com certeza não são números insignificantes. No entanto, não há muita conversa sobre o assunto, especialmente nos principais canais de comunicação, como rádio e TV. Quase parece um sub-bosque sociocultural, onde todos se conhecem, mas ninguém fala abertamente em público. Mas onde esses entusiastas se encontram, como o mundo deles funciona, como eles encontram novas pessoas?

Como os swingers se encontram: internet ou clubes?

A maioria das pessoas, por assim dizer, aquelas com gostos e comportamentos sexuais comuns e às vezes triviais, nem sequer saberiam por onde começar a dar os primeiros passos no mundo das trocas de casais. Navegando pela internet, fica claro que os principais métodos para conhecer outros swingers são três, clubes privados, estacionamentos e internet.

Em relação aos estacionamentos, há pontos de encontro que todos sabem serem frequentados por swingers. Aqui basta conhecer a densa série de sinais, com buzinadas e com os faróis do carro, para saber imediatamente se há alguém por perto com o mesmo interesse.

Obviamente, não é um sistema muito prático ou seguro, por isso em todo o País existem centenas de clubes específicos. São clubes privados, onde é possível conversar e conhecer pessoas interessantes entre um coquetel e outro. Se o interesse é mútuo, o gerente disponibiliza salas privadas, onde vocês podem colocar em prática a troca de casais.

Clube Swinger

Onde estão os lugares frequentados pelos swingers? Quase todos no centro e sul, enquanto apenas uma pequena parte está localizada nas regiões do norte do Brasil. Quase sempre estão localizados fora do centro da cidade, com uma clientela majoritariamente pertencente à classe média alta.

São pessoas que vivem em bem-estar ou, pelo menos, sem grandes problemas econômicos, provavelmente entediados com a vida normal de um casal e, por essa razão, estão em busca de diversão. Na internet e blogs específicos é possível ler histórias diferentes de pessoas que praticam regularmente a troca de casais, onde são relatados os métodos das abordagens, a dinâmica, as pessoas que você pode encontrar até a conta detalhada dos detalhes mais íntimos.

Obviamente, estas são histórias anônimas, mas parecem bastante realistas e se encaixam perfeitamente no perfil dos swingers.

Internet e sites de encontros: o lugar favorito pelos swingers

Hoje é na internet que a maioria dos swingers se encontra e procura outros casais, um meio que finalmente permitiu que milhares de pessoas vivessem livremente essa paixão sexual. Existem dezenas e dezenas de sites e comunidades online dedicadas à troca de casais, alguns totalmente gratuitos, outros parcialmente gratuitos e com algumas opções “vip” pagas.

Um dos portais históricos de swing no Brasil é o TrocaDeCasais.net.br. Ao se registrar em um site específico, você pode criar seu próprio perfil de casal, completo com fotos e até vídeos, se desejar. Você também pode procurar os casais mais próximos de você selecionando sua cidade ou qualquer outro destino nos critérios de pesquisa. Se, por outro lado, você é tímido e prefere conversar, não há problema, contanto que alguém aceite seu convite e possa desfrutar de um encontro em um bate-papo com vídeo privado, longe de olhares indiscretos.

Além disso, em muitos dos sites de qualidade, é possível encontrar não apenas casais hetero, mas também dois homens, duas mulheres e até transgêneros. Parece que os swingers no Brasil hoje podem viver sua paixão mais serenamente, longe dos olhares indiscretos e do julgamento hipócrita da sociedade. Para o resto, todo mundo é livre de fazer o que quiser, o importante é ser feliz e se divertir.